FRATERNIDADE EM FAMÍLIA
1. Introdução
Antes que entremos na análise da página de Manoel Soares, achamos de bom alvitre explicar ao leitor porque dividimos Enxugando Lágrimas em mais de uma parte, colocando nesta parte segunda um grupo de mensagens sob o título geral de “Família Imensa de Corações”.
Fizêmo-lo tão somente porque todas elas — as peças mediúnicas — guardam entre si um grau de parentesco muito intenso, não apenas em decorrência de praticamente todos os comunicantes terem pertencido, em vida física, a um só Estado da Federação — o de Goiás —, quanto, ainda, por muitos deles estarem ligados pelos liames da consanguinidade. De tal forma há um entrosamento entre todos os capítulos aqui enfeixados num só bloco, na verdade compacto, que ao leitor parecerá, em alguns passos, estar seguindo a trajetória de personagens vivas, encarnadas e desencarnadas, numa demonstração insofismável do Amor a pairar sobre os aparentes escombros da Morte. Numa ou noutra passagem, ficaremos todos enternecidos com a delicadeza de sentimentos entremostrada pelos viajores e, até certo ponto, repórteres do Além. A pouco e pouco, vamos nos convencendo, com efeito, da transitoriedade da vida e da consequente necessidade do aproveitamento integral do tempo, enquanto jornadeamos no Plano Físico. E do quanto se faz preciso viver e sentir as lições de Allan Kardec, principalmente a da Caridade — moral e material — e a do perdão incondicional das ofensas
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